Febre – Quando a febre do pequeno se torna um sintoma preocupante

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Febre – Quando a febre do pequeno se torna um

 sintoma preocupante



Pediatra esclarece
dúvidas sobre o sintoma que mais preocupa os pais de primeira viagem
A temperatura normal do nosso corpo
se mantém em torno de 36,5°C. Quando atinge os 37,8oC ou mais
passamos para o estágio chamado febre e este é o principal indício de
que algo não vai bem em nosso organismo. Neste momento, o corpo entende
que agentes externos estão lhe atacando e contra-ataca se aquecendo como uma
forma de não permitir que uma possível infecção se prolifere. Mas, em que
momento a febre passa de um alerta para uma situação preocupante? A pediatra
Denise Katz selecionou 5 mitos e verdades sobre o assunto. Confira!

A febre é causada apenas por
infecção?

Mito. Na maioria dos
casos, a febre em crianças é causada pela presença de alguma infecção, podendo
variar entre viral como meningites e encefalites ou bacteriana, como otite,
amigdalite, sinusite, infecção urinária. Outras causas menos comuns de febre
são as inflamações, doenças oncológicas como as leucemias, doenças autoimunes,
etc. Porém, em casos assim a febre é prolongada e chega a durar semanas.

 
Febre deve sempre ser tratada?

Verdade. A febre merece ser
tratada, pois ela induz a uma sensação de mal-estar, dor de cabeça e recusa
alimentar. O ideal é combinar hidratação, descanso e medicamentos com efeito
antitérmico, como o Ibuprofeno, para aliviar a sensação de mal-estar.
Espero para medicar a criança apenas
depois de passar por atendimento médico?
Mito. Recomenda-se
medicar a criança que se apresenta com febre, mesmo que ela ainda vá ser
avaliada pelo médico, pois isso diminuirá o mal-estar causado pela alta
temperatura e, principalmente, o risco de apresentar uma convulsão febril. Em
bebês na faixa etária entre 6 meses e 5 anos é comum a ocorrência da convulsão
febril, situação que acontece geralmente com a subida rápida da temperatura.
Banho frio trata a febre?
Mito. Banhos mornos e
compressas frias fazem parte dos métodos físicos de normalização da
temperatura, mas, apesar de serem muito úteis, nem sempre são suficientes no
tratamento da criança com febre.
Os sintomas que acompanham a febre
são mais alarmantes que a própria febre?
Verdade. A febre é o principal
indício de que algo não vai bem. Quando a febre surge sem qualquer outro
sintoma, a criança deve ser logo avaliada pelo pediatra. Quando há sintomas
gripais, por exemplo, orientamos apenas medicamentos sintomáticos, que ajudam
no controle dos sintomas. Já quando a febre dura mais do que 72 horas, torna-se
imprescindível a avaliação de um médico e por vezes também a coleta de exames.
Febre em recém-nascidos é uma
emergência sempre?
Verdade. Recém-nascidos
e lactentes menores de 6 meses exigem que os pais procurem orientação médica
com emergência, pois ainda não receberam todas as doses das vacinas
consideradas básicas da infância. É importante que os pais fiquem atentos
também se os bebês apresentam recusa alimentar, sinais neurológicos como
sonolência, olhar parado e convulsões e manchas na pele de aparecimento súbito.
Ainda é importante relatar ao pediatra se a febre tiver duração de mais de 3
dias.
 
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