Vitamina D: Por que tomar e como garantir uma ingestão adequada?

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A vitamina D (calciferol) desempenha um papel essencial na qualidade do tecido ósseo e muscular, bem como no fortalecimento do sistema imunológico. Uma ingestão diária de vitamina D é crucial desde o nascimento. No entanto, boa parte dos indivíduos não sintetiza quantidades suficientes, pois isso depende principalmente da exposição à luz solar. Para garantir o aporte necessário ao organismo, a suplementação de vitamina D é recomendada em todas as idades, inclusive para gestantes e bebês.

Características da vitamina D

É um pró-hormônio produzido pela ação dos raios UVB na pele;

Trata-se de uma vitamina lipossolúvel, ou seja, solúvel em lipídios;

Existe em duas formas: D2 (ergocalciferol, provém de alimentos de origem vegetal) e ​​D3 (colecalciferol, provém de alimentos de origem animal ou é sintetizada após exposição ao sol);

Pode ser encontrada em alimentos, como peixes e laticínios;

É precursora de um hormônio que regula o metabolismo do cálcio;

Uma deficiência pode ser um fator de risco para a osteoporose;

Suplementos alimentares de vitamina D podem suprir a carência em qualquer idade.

Benefícios da vitamina D

A vitamina D é essencial para o bom funcionamento do corpo. Sua principal função é aumentar as concentrações de cálcio e fósforo no sangue.

Manter um nível suficiente de cálcio no sangue garante:

Mineralização ideal dos tecidos, especialmente ossos, dentes e cartilagens;

Contração muscular efetiva;

Boa transmissão nervosa;

Coagulação adequada.

A vitamina D também está envolvida em:

Regulação hormonal;

Diferenciação e atividade das células do sistema imunológico;

Diferenciação de certas células da pele.

Existem populações mais sensíveis do que outras à deficiência de vitamina D?

Como a capacidade do corpo de absorver ou sintetizar a vitamina D diminui com a idade, os idosos constituem uma população particularmente vulnerável, na qual uma baixa ingestão de vitamina D pode resultar em osteoporose.

Outras populações também estão em risco: recém-nascidos; lactentes; mulheres grávidas; mulheres na pós-menopausa, cuja alteração hormonal leva à desmineralização óssea, aumentando o risco de fraturas; e pessoas com pele escura, para quem a síntese desta vitamina pela exposição ao sol é menos eficiente.

Finalmente, certos fatores, como dietas específicas que eliminam carne, peixe, ovos e laticínios ou patologias que induzem à má absorção intestinal, podem agravar o risco de deficiência.

Suplementação de vitamina D para recém-nascidos

A suplementação de vitamina D é indicada durante a gravidez, pois essa vitamina é fundamental para os ossos do bebê. Deve, portanto, estender-se por algum tempo. Em geral, o tratamento dura até a criança completar 18 a 24 meses.

Por que o suplemento de vitamina D é indicado para crianças?

Uma vez que os bebês e crianças têm a pele demasiado frágil para serem expostas ao sol, podem estar sujeitos a deficiências de vitamina D. A carência de vitamina D pode ter consequências para a saúde e, nos casos mais graves, levar ao raquitismo. Essa doença causa malformação dos ossos, bem como crescimento atrofiado e tônus ​​muscular enfraquecido. Com o tempo, podem aparecer deformidades esqueléticas graves. Tudo isso se deve a uma fixação insuficiente de cálcio (falta de mineralização dos ossos).

As doses prescritas de vitamina D podem variar de acordo com a alimentação da criança (amamentação, leite enriquecido com vitamina D, etc.). No entanto, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a suplementação de 10 microgramas por dia (µg/d) a partir da primeira semana de vida até 12 meses e 15 µg/d dos 12 aos 24 meses, inclusive para crianças em aleitamento materno exclusivo e com boa exposição solar, independentemente da localização geográfica.

Como garantir um aporte suficiente de vitamina D no corpo?

Existem três maneiras eficientes de atender às necessidades diárias de vitamina D:

1. Exposição à luz solar


Ao se expor ao sol por 15 a 20 minutos no final da manhã ou à tarde, você garante ao seu corpo uma quantidade diária suficiente de vitamina D3.

2. Consumo de alimentos ricos em vitamina D, como:

Peixes gordurosos, como arenque, sardinha, salmão e cavala;

Vegetais e certos cogumelos, como champignon, shiitake, shimeji, funghi e Portobello (na forma de vitamina D2);

Gema de ovo;

Chocolate escuro;

Manteiga;

Fígado bovino;

Laticínios enriquecidos com vitamina D;

Cereais matinais enriquecidos com vitamina D;

Carnes (em menor grau).

3. Suplementos alimentares

É possível garantir um estado satisfatório de vitamina D pela exposição ao sol, praticando atividade física ao ar livre, por exemplo, e pela alimentação, garantindo que produtos ricos em vitamina D façam parte do cardápio regulamente.

No entanto, para grande parte dos grupos sujeitos à carência, já citados acima, a ingestão adicional de vitamina D na forma de suplemento alimentar é necessária para garantir um estado satisfatório.















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